terça-feira, 20 de abril de 2010

Um filme para Ada








Ada Lovelace, considerada a primeira programadora de um computador, vai ser homenageada por um filme, contando a história de sua vida. O filme, ainda sem diretor definido (provavelmente Bruce Beresford) se chamaria A Encatadora de Números, apelido que Charles Babbage deu para a ela, que o ajudou a dar vida a máquina analítica.

Augusta Ada King, condessa de Lovelace era filha legítmia de Lord Byron, um dos maiores nomes do romântismo, com sua primeira esposa. Nasceu em 1815 e morreu aos 36 anos de câncer de útero, deixando dois filhos e uma filha. Seu trabalho teve uma importância histórica tão grande, que quase um século depois de sua morte, criaram uma linguagem levando o seu nome.

A protagonista da história deve ser interpretada por Zooey Deschanel(foto acima a esquerda). Quanto ao trama, deve-se saber se será fidedigno a vida de Lovelace ou se será uma coisa açucarada e romantizada como Uma mente brilhante, que fala sobre John Nash.


A idéia do filme é bastante interessante em um mundo em que as mulheres simplesmente se afastaram da computação. Várias grandes empresas da área se movem para tentar tornar a TI menos masculina, mas por enquanto os esforços estão sendo em vão.





terça-feira, 13 de abril de 2010

Coréia contra os viciados em games


O governo da Coréia do Sul, preocupado com o crescente número de viciados em jogos no país, resolveu adotar algumas medidas no mínimo interessantes.
A primeira dela seria a diminuição da velocidade da internet após seis horas contínuas de conexão. A outra é simplesmente o bloqueio de alguns jogos on-line durante alguns períodos do dia.
A medida é louvável, mas provavelmente não vai surtir efeito. Seria muito fácil uma pessoa reiniciar um computador antes das seis horas, e voltar ao jogo logo em seguida, ou mesmo conseguir driblar o bloqueio aos sites, assim como já é feito com diversas redes sociais em ambientes de trabalho.
As medidas, anunciadas pelo Ministério da Cultura, Esporte e Turismo da Coréia do Sul devem começar a ser postas em práticas a partir do segundo semestre deste ano.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sinais dos tempos!!!

Publico aqui na integra uma reportagem do G1 sobre o fim da primeira lan house do Brasil. O sinal que as casas de jogos podem estar perto do fim.

Primeiro estabelecimento a usar o nome de lan house no Brasil, a loja Monkey Paulista, em São Paulo (SP), encerra suas atividades nesta quinta-feira (1º). No final da tarde, quando os últimos funcionários deixarem o local, encerra-se a trajetória de 12 anos de um espaço que fez história entre os gamers brasileiros.

O estabelecimento na Alameda Santos, inaugurado em 1998, foi projeto piloto de da franquia Monkey LAn4Fun, que chegou a ter 60 lojas em todo o país. O conceito de um local exclusivo para jogos, com computadores ligados em rede, foi trazido da Coreia do Sul naquele ano e ganhou força com uma geração que se acostumou a jogar interagindo com o adversário lado a lado.

O primeiro 'Counter-Strike'

Ao recordar momentos vividos nesta ou em outras unidades da rede, fãs de games lamentam o fechamento da loja.

“Jogo videogame desde que me dou por gente. Eu era um cliente da Monkey Paulista e frequentava bastante. Antes de tudo, era um lugar para se encontrar os amigos. Não precisava nem combinar, era só aparecer e estavam todos lá”, conta Leo De Biase, 37 anos.


Leo participou ativamente da história da lan house. Foi cliente, funcionário e organizou dezenas de campeonatos de games em diferentes unidades.

“Lembro até hoje, em junho de 99, quando ajudamos a instalar a primeira versão de um jogo então desconhecido, chamado ‘Counter-Strike’”, recorda. Maior sucesso entre os jogos de tiros de todos os tempos, o "CS" foi um dos responsáveis por lotar lan houses em todo o país.

Mas não eram apenas os jogos de tiro que mobilizavam dezenas de marmanjos – e algumas garotas. "De 'Half Life' a 'Counter-Strike', 'Age of Empires' a 'Civilization'. Tudo era motivo para um torneio. O clima era de uma verdadeira farra", diz De Biase.

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Amizades duradouras

Outro que organizou campeonatos no estabelecimento foi Marcelo de Oliveira Bressiani, de 39 anos, especialmente as “Ligas Monkey”.

“Liga sempre foi o 'CS', mas cheguei a organizar algumas com 'Battlefield' e 'Need for Speed'. A liga tinha duas fases: a de classificação, na qual os times jogavam na própria loja, e as finais, quando todos os classificados vinham jogar em São Paulo”, relata Bressiani, mais conhecido como TC. Entre uma rodada de tiros e outra, criaram-se laços de amizade. “Até hoje conheço bastante gente daquela época”, diz TC.


A efervescência das lan houses focadas em games é destacada por De Biase. “A fase das lans revolucionou a maneira de as pessoas verem a internet e os games. Elas mudaram o conceito e passaram mais para o lado de inclusão digital e cyber café do que propriamente para games. A banda larga e os equipamentos mais baratos levaram as pessoas de volta para casa”, analisa.

Último dia sem jogos

Doze anos depois de importar o conceito das lan houses da Coreia do Sul, a diretoria da Monkey não quis comentar os motivos para o fechamento da primeira unidade da rede no Brasil – a última que ainda estava em atividade.

Em seu site, a loja publico uma relação dos móveis e equipamentos eletrônicos que estavam no local, todos à venda. Na mesma página, a empresa afirma que seguirá com as atividades de eventos e consultoria.

Apesar de ser o último dia de funcionamento da Monkey, não haverá ninguém jogando nesta quinta-feira. Os computadores com configuração para jogos foram os primeiros a serem vendidos. Na tarde desta quarta-feira, restavam apenas dois deles em uma das salas que eram reservadas para os jogos, no primeiro andar.

No térreo, menos de 20 computadores com acesso a internet ainda estavam à disposição para quem quisesse ler e enviar e-mails, acessar redes sociais ou outros sites. Na manhã desta quinta, esses equipamentos também serão desligados para o fechamento da loja.

 
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